O envelhecimento é conceituado como um processo dinâmico e progressivo no qual há modificações morfológicas, funcionais, bioquímicas e psicológicas que determinam perda da capacidade de adaptação de um indivíduo ao meio ambiente, ocasionando maior vulnerabilidade e maior incidência de processos patológicos.
O protocolo de atendimento é semelhante ao dos pacientes jovens, com algumas modificações relacionadas à idade, utilizando-se menos força e contato mais amplo e em alguns casos é recomendado a utilização de procedimentos manuais, mecanicamente assistidos por instrumentos, respeitando a tolerância de cada paciente.
A Organização Mundial de Saúde estabeleceu como limite divisório entre o adulto e o idoso, nos países desenvolvidos a idade de 65 anos, e nos países em desenvolvimento, a idade de 60 anos.
A alteração degenerativa da unidade articular dá-se em uma seqüência chamada de espondilose vertebral, observada na grande maioria dos indivíduos com 55 anos ou mais. Estas alterações podem incluir a deterioração das articulações zigoapofisárias espinhais, a perda da altura das vértebras, o estreitamento do canal espinhal ou forame neural, a perda do espaço do disco intervertebral, as pontes ósseas e a calcificação do tecido conjuntivo periarticular. Clinicamente, essas alterações podem causar dor lombar generalizada e específica, comprometendo certas áreas de dor à palpação pontual, e redução dos movimentos da coluna vertebral.
Outras modificações importantes que ocorrem com o envelhecimento são as alterações posturais causadas pela flexão da coluna cervical; diminuição da largura do passo e dificuldade para levantar a perna, com tendência a arrastar o pé; aumento do tecido adiposo; aumento do tecido conjuntivo, que colabora para o encurtamento da musculatura, dificultando o movimento.